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Fundamentos de Analise Financeira

12 de junho de 2017 -
Fundamentos de Analise Financeira

A administração financeira é um conjunto de ações e procedimentos administrativos que visam melhorar continuamente os resultados apresentados pela empresa e encontrar o equilíbrio entre a rentabilidade (maximização dos retornos dos proprietários da empresa) e a liquidez (capacidade da empresa em honrar seus compromissos nos prazos contratados).  Ou seja, buscar a medida certa entre gerar lucros, refinanciar a operação e manter caixa com liquidez imediata para cumprir as obrigações da empresa no curto prazo.

Dentre as utilizações da administração financeira, para fins gerenciais, destacam-se, entre outros: analise de desempenho econômico financeiro, taxa de retorno sobre investimento, avaliação da aplicação dos recursos.

As demonstrações financeiras fornecem informações uteis para a tomada de decisão dentro e fora da empresa. Seus principais pressupostos são:

  • Princípio da Entidade: a entidade é uma pessoa distinta dos sócios, pessoas físicas e jurídicas não devem ser confundidas, ou sócios não devem ser confundidos com empresas.
  • Princípio da Continuidade: pressupõe que a entidade continuará em operação no futuro, que funcionará por prazo indeterminado.
  • Regime de Competência: este principio está ligado ao fato de registrar no momento certo as receitas e as despesas que competem (pertencem) a um período de tempo, para apurar o resultado.

Já o Regime de Caixa é uma forma simplificada de apuração. As regras básicas são, o registro da receita no momento do seu recebimento e da despesa no momento do pagamento.

As demonstrações financeiras básicas são Balanço Patrimonial (BP) e Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). As principais contas sintéticas desta demonstrações são:

  • Ativo (BP): aplicação de recursos realizáveis, é o conjunto de bens e direitos controlados pela empresa. Exemplo: Bens (veículos, estoque, dinheiro), Direito (títulos a receber, depósitos bancários).
  • Passivo (BP): origem dos recursos exigíveis por terceiros. Exemplo: fornecedores, funcionários, governo, bancos.
  • Patrimônio Líquido (BP): origem de recursos não exigíveis, representa o total das aplicações dos proprietários na empresa = Ativo – Passivo Exigível.
  • Receita (DRE): corresponde, em geral, a vendas de produtos, mercadorias ou prestações de serviços.
  • Custo (DRE): os custos são os gastos relativos a atividade da empresa. Em uma indústria são os gastos da fabrica. Em empresa comercial, são os gastos relativos a aquisição da mercadoria. Em uma empresa de prestação de serviços, são os gastos referentes a mão de obra e material utilizado no serviço.
  • Despesa (DRE): as despesas são gastos administrativos. Os itens classificados no ativo, quando perdem a capacidade de gerar benéficos para a empresa, passam a ser despesas. 

Observamos que todo processo produtivo pode gerar restos decorrentes da atividade desenvolvida, de forma previsível. Estes são considerados normais à atividade, portanto devem englobar o custo do produto fabricado. Já as perdas anormais como provenientes de eventos fortuitos e de força maior, tal como: incêndio, obsolescência, roubo, inundação, etc., são registradas diretamente no resultado do exercício, reduzindo o resultado do período.

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Administradora e Contadora, graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC/MG, com pós graduação em Negócios Internacionais também pela PUC/MG. Foi consultora na Accenture, CEMIG, PNUD, SUDAM, Grupo Fiat. Atualmente diretora, consultora e auditora nos processos de controladoria, finanças, logística, operação, comercial, recursos humanos e tecnologia da informação, em empresas dos mais diversos ramos em todo o Brasil.

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