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Controle das Corporações

20 de outubro de 2016 -
Controle das Corporações

Algumas questões influenciam os modelos de Governança Corporativa, destacando-se: os conflitos de agencia, os custos de agencia, os direitos não simétricos dos acionistas e a degradação das estruturas de poder.

Os conflitos e os custos de agencia podem se manifestar quando ocorre a separação entre a propriedade e a gestão, ou seja quando a direção das corporações é delegada a executivos contratados.

O interesse dos acionistas é a otimização dos retornos de seus investimentos, já os interesses dos gestores contratados para a Diretoria Executiva podem ser outros, como status, altas remunerações, preferencia maior  por crescimento do que por resultado.

Os objetivos dos acionistas são decisões financeiras, reinvestimentos, carteira de máximo retorno, mínimo risco e diversificação das aplicações. O objetivo dos gestores são decisões empresariais, domínio do negócio, conhecimento de gestão e operações. Tratam-se de objetivos que podem ser complementares desde que harmonizados.

A governança corporativa deve cuidar dessa harmonia, caso contrario passa a mobilizar esforços para tratar forças divergentes de conflitos.

Os conflitos entre acionistas e gestores ocorrem geralmente pela ausência de contratos completos e comportamentos perfeitos. O que desagua nos custos ligados aos excessos dos gestores e nos que incorrem os acionistas para o adequado controle da gestão.

Outra questão importante da governança são os direitos não simétricos dos acionistas, onde os acionistas majoritários com frequência não tratam com selo dos interesses dos acionista minoritários.

Dentre os controles internos que buscam alinhar esses interesses, citamos: regras de proteção dos investidores (maioritários e minoritários), padrões contábeis mundiais, atenção aos mercados de atuação, ativismo dos investidores, conselhos de administração eficazes, modelos de remuneração de executivos vinculados ao desempenho da empresa, monitoramento da companhia por agentes internos e externos, diversificação dos negócios, participação em mercados regulatórios.

A boa governança geralmente se traduz na estabilidade do preço ações das companhias abertas ou do valor de mercado das empresas, e reduz os conflitos e os custos de agencia.

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Administradora e Contadora, graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC/MG, com pós graduação em Negócios Internacionais também pela PUC/MG. Foi consultora na Accenture, CEMIG, PNUD, SUDAM, Grupo Fiat. Atualmente diretora, consultora e auditora nos processos de controladoria, finanças, logística, operação, comercial, recursos humanos e tecnologia da informação, em empresas dos mais diversos ramos em todo o Brasil.

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