Demonstrando a Ociosidade

Em momentos de desaquecimento da economia, algumas industrias experimentam ociosidade em suas operações.

Ociosidade é o potencial não utilizado, parcial ou integral de produção (máquina ou fábrica). Os custos de ociosidade são normalmente os de natureza fixa, como os custos de manutenção, seguros, aluguéis, depreciação, etc., uma vez que são esses custos que continuam a ser incorridos em caso de redução do nível de produção, podendo ser adequados.

O efeito da ociosidade, normalmente não é incorporado aos custos de produção, nem aos estoque, sendo lançado diretamente nas demonstrações financeiras.

O custo do produto vendido é, em geral, formado pelo custo do estoque que foi realizado por meio da venda, sendo que o custo da do estoque é formado por todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

O custo de ociosidade não representa a aquisição ou transformação do estoque, nem é capaz de mudar sua condição ou localização, por isso o custo dos estoques geralmente não leva em conta o custo de ociosidade.

Os custos fixos não alocados aos produtos devem ser reconhecidos no período em que são incorridos.

O custo de ociosidade pode ser alocado no grupo de custo dos produtos vendidos, preferencialmente em uma linha em separado, mas antes do lucro bruto, ou na própria linha de custo dos produtos vendidos, desde que divulgado em nota explicativa.

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Katia Gomes

Administradora e Contadora, graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC/MG, com pós graduação em Negócios Internacionais também pela PUC/MG. Foi consultora na Accenture, CEMIG, PNUD, SUDAM, Grupo Fiat. Atualmente diretora, consultora e auditora nos processos de controladoria, finanças, logística, operação, comercial, recursos humanos e tecnologia da informação, em empresas dos mais diversos ramos em todo o Brasil.